Confesso que há coisas que me espantam...
Numa altura em que a crise aperta, em que tantos postos de trabalho desaparecem e em que as pessoas deviam preservar os seus, ainda há coisas que me espantam.
Estava hoje à hora do almoço a ouvir uma notícia na SIC. Uma empresa de conservas em Peniche que teria despedido alguns funcionários injustificadamente. Às tantas, a repórter entrevista uma das pessoas que estavam a manifestar-se, uma senhora que disse o seguinte :
Agora eu pergunto... Então fazem um pedido à direcção, que não é diferido, e mesmo assim optam por se ausentar do trabalho 20 (!!!) pessoas, para ir a um funeral, apresentando depois a devida justificação é certo, o que não invalida no entanto, o facto de que não tinham recebido autorização.
Não sei quantas pessoas trabalham naquela empresa, mas parece-me que 20 pessoas ausentarem-se para o funeral de um marido de uma colega é tudo menos óbvio, apesar de ser salutar tal camaradagem e solidariedade.
Queixam-se quando as empresas fecham, mas enquanto têm os seus postos de trabalho só pensam em formas de se ausentar deles, não se preocupando em que danos isso pode causar à empresa, e à sua entidade patronal.
Há crise !? Há sim Sr. ... mas não só financeira, passa muito também pelas mentalidades.
Numa altura em que a crise aperta, em que tantos postos de trabalho desaparecem e em que as pessoas deviam preservar os seus, ainda há coisas que me espantam.
Estava hoje à hora do almoço a ouvir uma notícia na SIC. Uma empresa de conservas em Peniche que teria despedido alguns funcionários injustificadamente. Às tantas, a repórter entrevista uma das pessoas que estavam a manifestar-se, uma senhora que disse o seguinte :
O marido de uma colega nossa morreu, pedi autorização à minha "mestre" para poder ir ao funeral sendo que ela disse que isso tinha que ser tratado pela direcção. Como a direcção não respondeu atempadamente fomos ao funeral (20 funcionários), mesmo sem a autorização.Resultado, foram mandadas 10 dias para casa de suspensão e sem vencimento, e sentem-se agora revoltadas.
Agora eu pergunto... Então fazem um pedido à direcção, que não é diferido, e mesmo assim optam por se ausentar do trabalho 20 (!!!) pessoas, para ir a um funeral, apresentando depois a devida justificação é certo, o que não invalida no entanto, o facto de que não tinham recebido autorização.
Não sei quantas pessoas trabalham naquela empresa, mas parece-me que 20 pessoas ausentarem-se para o funeral de um marido de uma colega é tudo menos óbvio, apesar de ser salutar tal camaradagem e solidariedade.
Queixam-se quando as empresas fecham, mas enquanto têm os seus postos de trabalho só pensam em formas de se ausentar deles, não se preocupando em que danos isso pode causar à empresa, e à sua entidade patronal.
Há crise !? Há sim Sr. ... mas não só financeira, passa muito também pelas mentalidades.
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